quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dia das Avós - 26 de Julho - Nossa Senho de Sant'Anna



Por Misael.
Imagem da Santa Ana Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterelidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterelidade obteve do Senhor o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra senão os apócrifos, nos quais não é impossivel encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, sobre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituida a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de Julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha : A Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim.
  • Sincretismo da Santa Ana: Nãnã
  • Devoção da Santa Ana: Padroeira dos avós.
  • Data Comemorativa: 26 de Julho.

Dia das Avós - 26 de Julho - Nossa Senho de Sant'Anna


Por Misael.
Imagem da Santa Ana Na Sagrada Escritura conta-se que a mãe de Samuel, Ana, na aflição da esterelidade que lhe tirava o privilégio da maternidade, dirigiu-se com fervorosa oração ao Senhor e fez promessa de consagrar ao serviço de Deus o futuro filho. Obtida a graça, após ter dado à luz o pequeno Samuel, levou-o a Silo, onde estava guardada a arca da aliança e o confiou ao sacerdote Eli, após tê-lo oferecido ao Senhor. Tomando isso como ponto de partida o Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século segundo, traça a história de Joaquim e Ana, pais da Bem-aventurada Virgem Maria. A piedosa esposa de Joaquim, após longa esterelidade obteve do Senhor o nascimento de Maria, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino, cumprindo o voto feito.
O fundamento histórico provável, embora na discordante literatura apócrifa, é de algum modo revestido de elementos secundários, copiados da história da mãe de Samuel. Faltando no Evangelho qualquer menção dos pais de Nossa Senhora, não há outra senão os apócrifos, nos quais não é impossivel encontrar, entre os predominantes elementos fantásticos, alguma informação autêntica, recolhida por antigas tradições orais. O culto para com os santos pais da Bem-aventurada Virgem é muito antigo, sobre os gregos sobretudo. No Oriente venerava-se santa Ana no século VI, e tal devoção estendeu-se lentamente por todo o Ocidente a partir do século X até atingir o seu máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituida a festividade de santa Ana, enquanto são Joaquim era deixado discretamente de lado, talvez pela própria discordância sobre o seu nome que se revela em outros escritos apócrifos, posteriores ao Proto-evangelho de Tiago.
Além do nome de Joaquim, ao pai da Virgem Santíssima é dado o nome de Cléofas, de Sadoc e de Eli. Os dois santos eram comemorados separadamente: santa Ana a 25 de Julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. Em 1584 também são Joaquim achou espaço no calendário litúrgico, primeiro a 20 de março, para passar ao domingo da oitava Assunção em 1738, em seguida a 16 de agosto em 1913 e depois reunir-se com a santa esposa no novo calendário litúrgico, no dia 26 de julho. “Pelos frutos conhecereis a árvore,” disse Jesus no Evangelho. Nós conhecemos a flor e o fruto suavíssimo vindo da velha : A Virgem Imaculada, isenta do pecado de origem desde o primeiro instante de sua concepção, por um privilégio único, para ser depois o tabernáculo do Deus feito homem. Pela santidade do fruto, Maria, deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim.
  • Sincretismo da Santa Ana: Nãnã
  • Devoção da Santa Ana: Padroeira dos avós.
  • Data Comemorativa: 26 de Julho.

terça-feira, 24 de julho de 2012

São Jorge Caiu do Cavalo ?

São Jorge sem cavalo?

Diferente da imagem tradicional, São Jorge está no chão com os pés no lombo do dragãoFoto: jf
Diego Redel
Tem coisas que parecem inseparáveis. Avião sem asa e fogueira sem brasa viraram música. Circo sem palhaço e namoro sem abraço, também. São Jorge e seu cavalo branco, inclusive.
Mas a parceria não é tão inseparável assim. Pelo menos na igreja de Vígolo, no Santuário de Madre Paulina, em Nova Trento.
Lá, São Jorge enfrenta o dragão no chão. Destemido, aparece com os pés no lombo do monstro e com a lança de aço na boca do bicho.
Não chega a ser uma demanda. Mas a ausência do animal gera questionamentos entre os visitantes. Afinal, trata-se de um santo guerreiro que, pelo sincretismo popular, conquistou altares católicos e gongás umbandistas.
- Eu acho este aqui mais valente. No cavalo é mais fácil enfrentar a fera, assim parece mais forte e protetor das pessoas -  custou a acreditar que esse é o meu  São Jorge.
- O nome diz que é, mas a gente fica na dúvida. São Jorge sem cavalo é uma coisa meio sem graça 

- Cavaleiro não precisa de cavalo? 

- Só se ele (o santo) veio a cavalo, mas desceu quando viu o monstro dominado.
, não existem dados sobre a origem da imagem. Mas, algumas informações do prédio, que se chamaria Capela de São Jorge, sugerem caminhos.
A obra, construída entre 1876 e 1879, foi feita pelos moradores do distrito. Antes da conclusão, os planos mudaram: o padre Marcello Rochi decidiu por uma nova igreja.
Enquanto era esculpida uma gruta em homenagem à Nossa Senhora de Lourdes, a quem venerava, a capelinha de São Jorge vinha abaixo.
Apesar da aparente perda de território, São Jorge está bem cotado nas lojas que vendem lembrancinhas. Numa banca, a imagem é a quinta mais vendida.
Como Santa Madre Paulina e Nossa Senhora da Aparecida são consideradas imbatíveis, o santo guerreiro estaria em terceiro lugar na preferência dos fiéis:
- A gente só encomenda peças para a fábrica do São Jorge verdadeiro, o do cavalo - conta a vendedora Inês Batistti.

São Jorge é mesmo famoso. Não se sabe como, mas acabou patrono da Inglaterra. Pode ser que a fama tenha se espalhado pelos soldados que retornavam das Cruzadas. Em 1348, o rei Eduardo 3º fundou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. O santo é padroeiro também de Portugal e da Catalunha.
Hoje, o santo guerreiro também mantém as preferências nos campos de futebol e nas quadras de escolas de samba. Em 1910, o Sport Club Corinthians o escolheu como padroeiro. Nas quadras da Beija-Flor, em Nilópolis, e do Império Serrano, no bairro carioca de Madureira, as estátuas de Jorge e seu cavalo branco sugerem proteção.

A história do São Jorge sem cavalo chegou ao arcebispo dom Murilo Krieger, em Florianópolis. Como tanto outros visitantes do santuário, ele não percebeu a imagem diferente exposta no altar da igreja de Vígolo.

Mas achou engraçado o fato do Jorge da Capadócio estar desacompanhado de seu, até então inseparável, amigo quadrúpede. - Jorge e seu cavalo fazem parte do imaginário popular - reconhece dom Murilo.
Ainda assim, explica, não existe nenhuma obrigação da presença do animal ao lado do soldado de capa vermelha e armadura em prata. Hoje, conta, durante o processo de santificação, a Santa Sé pede uma imagem oficial (fotografias) que caracterize a ação da pessoa em vida.
Na época do Império Romano não havia fotógrafos.
Talvez por isso, o cavalo tenha sido sacrificado em algumas imagens.
Ou alguém vai pensar que São Jorge caiu do cavalo?

Dia de Dentista

Hoje  foi dia de Dentista. Esta é a visãp que tenho do Dentista.

reciclagem

Princesas desesperadas

amigos dos dois lados.



 

"Não estou nada preocupada, em saber se vou para o Céu...ou  para o Inferno..
Tenho Amigos, nos dois lados"

ME SERVE VADIA! ME SERVE

ME SERVE VADIA! ME SERVE!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Esse sou eu.

 

Olho de lince

(Jards Macalé e Waly Salomão)
Quem fala que sou esquisito hermético
É porque não dou sopa estou sempre elétrico
Nada que se aproxima nada me é estranho
Fulano sicrano e beltrano
Seja pedra seja planta seja bicho seja humano
Quando quero saber o que ocorre a minha volta
Ligo a tomada abro a janela escancaro a porta
Experimento tudo nunca me iludo
Quero crer no que vem por ao beco escuro
Me iludo passando presente futuro
Revir na palma da mão o dado
Presente futuro passado
Tudo sentir de todas as maneiras
É a chave de ouro do meu jogo
De minha mais alta razão
Na seqüência de diferentes naipes
Quem fala de mim tem paixão.

 

Feita na Bahia

Maria Bethânia

Fui feita na Bahia
Num terreiro de Oxum
Os tambores sagrados
Bateram pra mim
Me banhei com guiné, alfazema e dandá
Defumei com quarô, benjoin
E de pano da costa
Batizei no Bonfim
Um velho preto alaketo me disse
Que foi lá de Keto que eu vim
Eu já vim predestinada pra cantar assim
Sou iluminada, eu sou
Sou de Keto sim
Sou iluminada, eu sou
Sou de Keto sim