domingo, 27 de outubro de 2013

DECEPÇÂO: Teu nome é SPOLETO





Costumo  sempre ir  ao SPOLETO do LARGO DO MACHADO. Pois bem este  Domingo fui eu  jantar. Chegando lá já vi que a bancada estava suja.Os ingredientes misturados.Funcionarios com seus unifornes sujos, calças na metade da bunda aparecendo a marca da cueca da rua da alfândega (10 por 3 reais), sem touca na cabeça, sem luva. E as gargalhadas com outros  funcionário sem dar atenção ao clinte.

Decidi mesmo assim fazer meu pedido. Vendo que dentro do recipiente (panela) onde se aquece a massa, estava com resíduo da ultima refeição, pedi ao funcionario para retirar o residuo, ele insistiu que não havia, depois do  terceiro pedido( já  com medo que ele me atirasse a panela na cabeça) ele foi dentro da  cozinha para lavar a panele, fiquei de olho para ele não cuspir na panela ( lembrei de minha  amiga Sylvia),acredito que ele não tenha cuspido, pois não me quis apegar em ¨PEQUENOS detalhes¨.Pedindo  como sempre para gratinas (pagando à mais por esse serviço) me foi informado que o forno estava desligado,com medo da resposta nem insisti.Lembrando que metade do ingrediente que  eu pedia não tinha...
 Mas o Spoleto, rede de fast food que tem massas como base e a possibilidade do cliente colocar seu toque pessoal no cardápio (combinando um número x de ingredientes ao molho e à massa), pisou feio na bola.

Como podem ver, no site o Spoleto afirma que eu sou a cara da rede. Well... Uma das demonstrações mais simpáticas da Missão do Spoleto "Satisfação em servir felicidade" era podermos nos servir regiamente do queijo ralado sobre as massas. Assim, obedecendo a um ritual prazeiroso que antecipava a degustação do prato, polvilhava o queijo ralado, aerado, delicado sobre o molho que deliciosamente adornava a massa escolhida e os ingredientes que improvisamos para dar o toque pessoal.

De repente, o ritual foi substituído pelo lixo padronizado, estilo blergh food. Sachezinhos de um queijo ralado horroroso, da marca Teixeira, grosso, embalado em papel poluidor e, suprema indelicadeza, cobrado (R$ 0,50 a partir do segundo sachê de queijo infernalmente ruim)!! Ou seja, para reduzir custos de maneira estúpida, aviltante, mesquinha, o cliente que se acostumou com a gentileza do detalhe é  forçado a aceitar um sachê, certamente criando um certo constrangimento à loja Spoleto. Seja pela estranheza, seja por atrapalhar a logística do negócio.

Pois bem, uma vez que o queijo ralado foi embalado em lixo
(não me conformo nunca com algo que pode ser servido a gosto virar produto embalado com destino à lixeira), o Spoleto antes identificado como rede politicamente correta, que nos permitia a graça de comer com pratos e talheres não-descartáveis, agora resolveu ser visto como rede produtora de lixo. Será que futuramente teremos de comer com pratos e talheres de plástico?

Aquilo que era natural foi transmutado em lixo, tal e qual os estúpidos 2 micros  guardanapos embalados dos Mac Donalds da vida (para economizar guardanapo, transforme-os em veículos de lixo não biodegradável. Coloque-os em PLÁSTICO!). É decepcionante. Em plena época de busca por respostas e soluções contra o aquecimento global o Spoleto julga-se no direito de economizar caraminguás e nos forçar a aceitar lixo para complementar o prato. O queijo ralado virou plástico, papel ou sabe-se lá que material tóxico o embala. E pior, queijo sem sabor, rude, sem paladar, capaz de ofender o equilíbrio do prato que ousamos conceber.

Perdeu-se o encanto. O Spoleto resolveu pensar apenas em custos e não em clientes. E eu, claramente terei de procurar alternativas. Talvez trazer queijo fresco de casa, talvez exclamar meu inconformismo no meu blog. Talvez deixar de visitar as lojas e experimentar meu toque pessoal.





E ainda  ganhou selo de  EXCELENCIA.

Pode parecer um detalhe irrelevante para um post. Pode parecer uma frescura minha. Mas prefiro exclamar minha contrariedade nesses tempos idiossincráticos. Relacionamento com o cliente não pode ser simplesmente visto sob a ótica do corte de custos. Relacionamento é feito de detalhes, de rituais, de cuidados. Propaganda sustentável defende isso. Tive de ficar contrariado ao ver o desplante com que o Spoleto afirma no site e em comerciais de TV que é "do meu jeito" ou "que tenho a cara dele". Não é a cara do sachê de queijo ralado. Definitivamente não.





























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