quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Quem sou eu?


 
Eu sou assim
Dois Homens dentro de mim…
Às vezes três
Quatro... cinco... seis...
Talvez seja um por mês.
Diversifico-me
Existe momentos em que dou um grito
Existe outros em que vivo um conflito
Apresento ao mundo a minha dor
Em outros momentos, só consigo falar de amor
O mais romântico
Melodramático
Imóvel
Choroso ou nervoso
Carente ou decadente
Vingativo ou inconsequente
É nestes momentos em que eu não me apercebo
E transformo-me um Homem cheio de medo
Cheio de reservas
Coberto de subtilezas
Sério e sem defesas
No minuto seguinte
No papel de homem  fatal
Transformo-me logo no tal
E nesses momentos sou o dono do mundo
Seguro e destemido
Presunçoso e atrevido.
Rasgo todos os meus segredos ao meio
E exponho-me num letreiro
De poesia ou texto
Assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que nem é bom me lembrar
Sou assim
Vários de mim
Sorrisos por fora
Angústias a toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nem um único sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber
O melhor é ninguém me conhecer
Fiquem apenas com as minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou muito mais complicado
Sou umo em mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Que vai explodir em qualquer momento
Mas quem esteve nele
Nunca mais quis fugir
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