quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dolly, Guaraná.

A necessidade de ser ridículo




Agora há pouco joguei no Twitter que, a única vez que me aventurei por um programa 3D consegui um resultado melhor que o Dollynho, era um boneco redondo e alegre, que mexia um dos braços de forma esquisita, mas mesmo assim, melhor que a garrafinha verde e deformada do Satã.

Agora eu paro pra pensar... a Dolly pagou pra alguém fazer aquilo,  não creio ter sido o filho, nem o cunhado do dono que fez. Acho mesmo que alguém recebeu dinheiro (dinheiro, não pitombas que serão convertidas em Narjaras Turetas) para cometer aquilo.

 Samile Araújo, a Garota Dolly

Vamos por partes: o bicho é feio, deformado e se não fosse a tampinha não ficaria tão fácil identificá-lo como uma garrafinha PET. Os movimentos são estronhos, principalmente quando dá uma reboladinha. Além da voz da criatura e do jingle, mas isso nem é culpa do artista (?). Alguém sabe qual agência é responsável pelos anúncios da Dolly? E se existe mesmo uma agência?

Eu sei que a Dolly tem como sua principal clientela uma camada mais humildona da população terrestre, não adianta ser muito refinado e ousado, mas a empresa ABUSA do direito de ser do populacho. Tirando o Dollynho, já fomos agraciados por uma propaganda de final de ano onde a secretária do presidente cantava uma musiquinha edificante e depois fomos obrigados a assistir Kléber Bambam pulando feito um orangotango enquanto Rafael Vanucci cantava e encantava com toda sua beleza (pausa para vomitadinha).



Ser acessível a plebe é uma coisa, ser ridículo é outra. A Dolly tem necessidade de ser ridícula.

Em tempo: em épocas de vacas magras eu prefiro bater uma Itubaína ou um Mineirinho (esse, infelizmente só no Rio de Janeiro)do que uma Dolly. Ficadica.

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