Majórica reabrirá, mas prazo ainda não está definido

RIO - Frequentadores saudosos como o novelista Aguinaldo Silva ou o cantor Leo Jaime não precisam ficar tão preocupados: a Majórica voltará. A questão agora é saber quando. Nesta quarta-feira, no dia seguinte ao incêndio que destruiu parte da churrascaria, no Flamengo, a única representante que se manifestou sobre o caso foi a administradora da unidade de Petrópolis, Ângela Brum Rodrigues, que não quis falar em prazos para a reabertura.

— O que posso dizer é que o restaurante vai voltar a funcionar, inicialmente com os dois salões não atingidos. Apenas o salão principal foi muito danificado. A reforma deve começar pela churrasqueira e pela cozinha para que a churrascaria funcione, ainda que com a capacidade reduzida — afirmou.

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A Majórica permaneceu de portas fechadas nesta quarta-feira. Policiais da 9ª DP (Catete) investigam as causas do fogo. O laudo do Corpo de Bombeiros deve sair em 15 dias. Dependendo do resultado, pode ser apurada a possibilidade de incêndio criminoso.

O subsecretário municipal de Patrimônio Cultural, Washington Fajardo, disse que a prefeitura irá acompanhar a reforma da Majórica, cujo imóvel, de 1860, é tombado:

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— Independentemente do tombamento, a Majórica é um comércio tradicional da cidade. É uma preocupação da prefeitura proteger essas atividades.

A comoção nas redes sociais continuou nesta quarta. Leo Jaime postou no Twitter que a casa vai fazer falta:

— A Majórica tem a cara daqueles restaurantes que você vai com a família. É um dos principais clássicos da gastronomia carioca, como o Nova Capela, o Lamas ou o Bar Lagoa. Vamos torcer para que ela volte logo.

Aguinaldo Silva foi outro que reforçou o coro pelo retorno. Ele lembrou dos tempos em que ia sempre à churrascaria, na época da novela "Vale tudo":

— O meu prato preferido sempre foi o T-bone, mas a picanha de carneiro também tinha o seu valor. Aquela linguiça que serviam de entrada, quase sem gordura, era realmente rara.

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