Soldado do caso WikiLeaks deve enfrentar corte marcial
Oficial recomendou que Bradley Manning seja processado em tribunal militar
O soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos para o WikiLeaks
O soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos para o WikiLeaks (Saul Loeb/AFP)
O soldado americano Bradley Manning, acusado de repassar centenas de milhares de documentos confidenciais ao WikiLeaks, deve enfrentar um processo na corte marcial em breve. Responsável pelas audiências sobre o caso, o tenente-coronel Paul Almanza recomendou nesta quinta-feira que Manning seja julgado por um tribunal militar, que vai decidir se o soldado é culpado pelo vazamento de material confidencial.
Almanza levou sua recomendação à autoridade judicial militar, que agora deverá decidir como proceder contra Manning, informou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Em sua justificativa, o tenente-coronel considerou que "as acusações e as especificações estão formuladas de forma adequada e existem motivos razoáveis para crer que o acusado cometeu os supostos delitos".
Uma autoridade militar superior revisará agora o relatório apresentado por Almanza e determinará se o caso segue adiante em uma corte militar, mas o comunicado sobre o caso divulgado pelo Departamento de Defesa não especifica um prazo para isso ocorrer.
Manning, de 24 anos, é acusado de prejudicar os Estados Unidos ao tornar acessíveis documentos confidenciais que foram posteriormente publicados na internet pelo site WikiLeaks, fundado por Julian Assange. Além disso, ele pode responder por acusações de roubo de bens públicos e documentos, divulgação de informação relativa à defesa, fraude e outras atividades relacionadas com a informática.
O soldado deve responder ainda por violação do regulamento do programa de segurança de informação do Exército, entre outras acusações. Se for declarado culpado de todas as acusações, Bradley Manning pode ser condenado à prisão perpétua.
(Com agência EFE)
Oficial recomendou que Bradley Manning seja processado em tribunal militar
O soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos para o WikiLeaks
O soldado Bradley Manning, acusado de vazar documentos para o WikiLeaks (Saul Loeb/AFP)
O soldado americano Bradley Manning, acusado de repassar centenas de milhares de documentos confidenciais ao WikiLeaks, deve enfrentar um processo na corte marcial em breve. Responsável pelas audiências sobre o caso, o tenente-coronel Paul Almanza recomendou nesta quinta-feira que Manning seja julgado por um tribunal militar, que vai decidir se o soldado é culpado pelo vazamento de material confidencial.
Almanza levou sua recomendação à autoridade judicial militar, que agora deverá decidir como proceder contra Manning, informou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Em sua justificativa, o tenente-coronel considerou que "as acusações e as especificações estão formuladas de forma adequada e existem motivos razoáveis para crer que o acusado cometeu os supostos delitos".
Uma autoridade militar superior revisará agora o relatório apresentado por Almanza e determinará se o caso segue adiante em uma corte militar, mas o comunicado sobre o caso divulgado pelo Departamento de Defesa não especifica um prazo para isso ocorrer.
Manning, de 24 anos, é acusado de prejudicar os Estados Unidos ao tornar acessíveis documentos confidenciais que foram posteriormente publicados na internet pelo site WikiLeaks, fundado por Julian Assange. Além disso, ele pode responder por acusações de roubo de bens públicos e documentos, divulgação de informação relativa à defesa, fraude e outras atividades relacionadas com a informática.
O soldado deve responder ainda por violação do regulamento do programa de segurança de informação do Exército, entre outras acusações. Se for declarado culpado de todas as acusações, Bradley Manning pode ser condenado à prisão perpétua.
(Com agência EFE)
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